Artigo

DIGA NÃO (DE VERDADE )À VIOLÊNCIA
Por José Antonio de Queiróz

Olá, amigos da Rede Berel. Estive conversando com o Berel Fábio Barros e contando para ele da minha dificuldade em escrever um artigo, pois sempre que me coloco diante do computador as idéias desaparecem. Isto talvez se deva ao fato de eu não querer ser apenas engraçado, mas, principalmente, por querer escrever algo que venha a ser útil como forma de estímulo ao pensamento.
Pois bem, sendo assim, vou falar um pouco sobre um assunto um tanto quanto árido, que é a violência, mas por favor não abandone a leitura não, porque eu não vou falar da violência facilmente identificável a que estamos expostos no nosso dia-a-dia. Eu quero chamar as nossas atenções para o tipo de violência que já se banalizou por conta de nossa tolerância para com ela. Será que nós já demos conta de quantas vezes somos violentados sem ao menos termos sido alvos de ladrões, balas perdidas, pivetes com cacos de vidro, etc?
Pois é, procuremos então prestar mais atenção ao nosso redor e até a nós mesmos e perceberemos que não só somos vítimas, mas também vitimamos alguém a quase toda hora. Eu explico: sempre que eu deixar de ensinar o meu filho a respeitar os outros, principalmente os mais velhos, eu estarei permitindo que se cometa uma violência, sempre que eu tocar a buzina do meu carro atrás do motorista que demorou 0,05s para avançar no semáforo que acabou de abrir, eu estarei cometendo uma violência, sempre que chamar a atenção do meu filho mais violentamente diante de estranhos ou até mesmo no meio da rua, eu estarei cometendo uma violência, sempre que eu avançar sobre a faixa de pedestres, eu estarei cometendo um ato violento, se eu buzinar ao lado de hospitais, se atirar sujeira na rua, se deixar de cumprimentar um estranho (estranho como, se são todos filhos de DEUS?), se permitir que alguém sofra com minhas atitudes (ação) ou falta delas (omissão) e tantas outras coisinhas aparentemente simples e “toleráveis” eu estarei cometendo atos violentos e colaborando para a disseminação da violência.Afinal, para vencermos a violência bruta que nos assola nas ruas, temos que dizer um basta também a esse tipo de violência acima citada e muitas das vezes nem sequer tida como tal, vocês não acham? É isso. Um forte abraço e até o nosso próximo encontro. Bye.